MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUÍMICA

Autores

  • Eliane Giselle Silva Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí.
  • Shalimar Calegari Zanatta Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí.
  • Hederson Aparecido Almeida Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí.

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15722194

Palavras-chave:

Aprendizagem significativa. Avaliação formativa. Ensino de Química. Hierarquização conceitual. Metodologias ativas.

Resumo

O mapa conceitual (MC) é uma representação gráfica de conceitos relacionados hierarquicamente entre si, de tal forma que a estrutura conceitual de uma área do conhecimento, ou tema, faça sentido e promova a Aprendizagem Significativa.  Por outro lado, o ensino de Química tem sido caracterizado pelo uso de metodologias baseadas nas teorias de aprendizagem behavioristas, que privilegia a memorização de conteúdos fragmentados e descontextualizados. Assim, esta pesquisa objetivou identificar o contexto teórico/metodológico, relatado em Dissertações, que utilizam MCs como recurso metodológico em alguma etapa do processo de ensino e aprendizagem de alunos de Química do Ensino Médio. O acesso ao banco de dados da Biblioteca Digital Brasileira (BDTD) pelo uso de palavras-chave, resultou em 23 dissertações de Mestrado (profissional e acadêmico). A primeira Dissertação publicada é de 2011 e a quatro últimas de 2019. A análise de Bardin (2016) do corpus mostrou que os MCs aparecem em todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, em diversos conteúdos, série, confeccionado em grupo e/ou individual, no início e/ou no final das discussões, com ou sem análise quantitativa e são fundamentados em diversas teorias de aprendizagem, sendo a Teoria da Aprendizagem Significativa a mais citada. Todas as 23 Dissertações relatam resultados positivos para a aprendizagem, quando MCs são utilizados. Em relação ao ensino de Química, os MCs são estratégias que facilitam a apropriação da linguagem química pelos alunos, pois os três níveis de representação dessa área podem ser representados visualmente, contribuindo para a aprendizagem de conceitos e fenômenos considerados abstratos.

Biografia do Autor

Eliane Giselle Silva, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí.

 Graduação em Química pela Universidade Estadual de Maringá (2001).

Mestra em Formação Docente Interdisciplinar  na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) 

Professora da SEED do Paraná.

Shalimar Calegari Zanatta, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus de Paranavaí.

Graduada em Física – Licenciatura, mestrado e doutorado em Física do Estado Sólido e pós doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual de Maringá – UEM.

Professora da UNESPAR campus de Paranavaí, orientadora do Mestrado de Formação docente – PPIfor. Pesquisas em Formação docente e Metodologias de ensino de Ciências.

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Publicado

26-06-2025

Como Citar

Silva, E. G. ., Calegari Zanatta, S., & Almeida, H. A. (2025). MAPAS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUÍMICA. Revista Educação Em Contexto, 4(1), 55–71. https://doi.org/10.5281/zenodo.15722194

Edição

Seção

Artigos